quarta-feira, 11 de maio de 2016

Caderneta de Nivelamento

Para fazer o download do exercício clique aqui.



Leitura em RE – significa a primeira leitura, considerada positiva.
Leitura em VANTE – significa as leituras subsequentes a primeira, consideradas negativas.


Para iniciar o exercício devemos arbitrar uma COTA REFERENCIAL até a SUPERFÍCIE DE NÍVEL APARENTE, garantindo que todos os pontos fiquem por cima desta superfície. Exemplo: 100 m, 200 m, etc. 

1° PASSO:  

Encontrar a cota altimetrica do PLANO DE REFERÊNCIA AUXILIAR 1, que será o mesmo para todos os pontos em N1. Para isso, basta somar a cota arbitrada (100,00) mais a leitura em RE (neste caso 2,354), como podemos observar no desenho.

 
PR1 = 100,00 + 2,354 = 102,354


Com o Plano de Referencia 1 definido, devemos calcular as cotas dos pontos atingíveis dentro desta instalação do aparelho. Com N1 conseguimos visar os pontos 1, 3, 5, 4, 8, 9, 11, 17 e 15. Para encontrar as cotas altimetricas basta pegar a cota do PR1 e subtrair a respectiva leitura em VANTE de cada ponto.

Exemplos: Ponto 3: PR1 - leitura em VANTE
                              102,354 - 0,258 = 102,096

                  Ponto 5: PR1 - leitura em VANTE
                              102,354 - 1,369 = 100,985


Repetir este processo para encontrar todas as cotas.

 

2° PASSO:

Quando existem pontos não atingíveis desde a posição N1, o aparelho precisa ser deslocado. A forma de vincular então o nivelamento no N1 com o novo nivelamento em N2 vai ser mediante um ponto em comum, que neste caso será o ponto 15.


Somando a cota do ponto 15 mais a leitura em RE do aparelho em N2, será obtida a cota altimetrica deste PLANO DE REFERENCIA 2.


PR2 = 101,367 + 1,258 = 102,625


Definido o PLANO DE REFERÊNCIA 2, devemos calcular as cotas referentes a N2. Para isso, subtraímos o PR2 menos a respectiva leitura em VANTE de cada ponto.

Exemplo: Ponto 2 – PR2 - leitura em VANTE
                               102,625 - 1,521 = 101,104


Repetir este processo com todos os pontos de N2.


3° PASSO:

Mudamos nosso aparelho para visar mais pontos, assim devemos encontrar o PLANO DE REFENRÊNCIA AUXILIAR 3. Primeiramente, observamos que o último ponto visado em N2 é o mesmo que o primeiro ponto visado em N3. Assim, suas cotas são iguais (isso ocorre sempre que mudamos nosso aparelho de posição).


Devemos então encontrar o PR3, calculado do mesmo modo como fizemos anteriormente. Basta somar a última cota de N2 (ponto 6) mais a leitura em RE de N3.


PR3 = 101,367 + 2,654 = 104,021


Com o PLANO DE REFERÊNCIA AUXILIAR 3, visamos também o ponto 7. Assim, devemos encontrar sua respectiva cota. Fazemos o mesmo procedimento, subtraímos o PR3 com a leitura em VANTE.

Ponto 7 – PR3 - leitura em VANTE
                104,021 - 2,589 = 101,432



4° PASSO:

Com a mudança do nosso aparelho de posição, devemos definir o PLANO DE REFERÊNCIA AUXILIAR 4, e repetir a cota do ponto 7, visto que já foi calculado anteriormente. 


PR4 = última cota visado em N3 (ponto 7) + leitura em RE de N4.
           101,432 + 3,047 = 104,479


Em seguida, calculamos as cotas referentes a N4.


PR4 - leitura em VANTE de cada ponto.


5° PASSO:

Por fim, devemos novamente definir o PLANO DE REFERÊNCIA AUXILIAR 5, correspondente a N5, e repetir a cota do ponto 16, visto que possui a mesma cota. 


PR5 = última cota de N4 + leitura em RE referente a N5.
           102,257 + 1,478 = 103,735


Com o PR5 calculado, devemos encontrar a cota do ponto 18. O valor encontrado deverá ser o mesmo que a cota do ponto 1 (100,00), pois a caderneta é fechada. Se houver alguma divergência entre os valores, devemos preencher as outras duas colunas da nossa caderneta, que dizem respeito a correção.


Ponto 18 = PR5 - leitura em VANTE
                 103,735 - 3,728 = 100,007


CORREÇÃO

Vimos que esta é uma caderneta fechada (último ponto, 18=1), portanto, a cota do último ponto deveria ser a mesma correspondente ao primeiro ponto. Isso não aconteceu em nossa caderneta e então devemos corrigi-la. A erro pode ser amenizado se repartimos homogeneamente entre os pontos.

1° PASSO:

Devemos primeiramente encontrar o valor do erro. Para isso basta fazer a diferença entre o último e o primeiro ponto.
ERRO = 100,007 – 100,000 = 0,007

2° PASSO:

Devemos então dividir o valor do erro pelo número de instalações do nosso aparelho (N1, N2, N3, N4 e N5).

CORREÇÃO = ERRO / NÚMERO DE INTSTALAÇÕES DO APARELHO
CORREÇÃO = 0,007 / 5 = 0,0014

Trabalhando sempre com 3 casas decimais, correspondente aos milímetros, este número não é exato. Para isso devemos encontrar um intervalo que este se encontra.
0,0014 se encontra entre 0,001 e 0,002. Portanto, devemos distribuir o erro ao longo da nossa caderneta, variando entre 0,001 e 0,002 até chegar no valor total do erro. Veja o passo a passo a seguir:

Obs: Como estamos com a cota do último ponto com valor de 100,007 e devemos chegar em 100,000, fazemos o procedimento subtraindo.

Não existe uma ordem para a correção, somente que devemos usar os valores de 0,001 e 0,002, e no final devemos chegar em 0,007. Por isso, devemos ir acumulando a nossa correção.

Nos pontos semelhantes entre os aparelhos não é necessário realizar a correção mais de uma vez, pois os mesmos serão corrigidos anteriormente. 










Nenhum comentário:

Postar um comentário