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Leitura
em RE – significa a primeira leitura, considerada positiva.
Leitura
em VANTE – significa as leituras subsequentes a primeira, consideradas negativas.
Para
iniciar o exercício devemos arbitrar uma COTA REFERENCIAL até a SUPERFÍCIE DE NÍVEL
APARENTE, garantindo que todos os pontos fiquem por cima desta superfície.
Exemplo: 100 m, 200 m, etc.
1° PASSO:
Encontrar a cota altimetrica do PLANO DE
REFERÊNCIA AUXILIAR 1, que será o mesmo para todos os pontos em N1. Para isso,
basta somar a cota arbitrada (100,00) mais a leitura em RE (neste caso 2,354),
como podemos observar no desenho.
PR1 = 100,00 + 2,354 = 102,354
Com o Plano de Referencia 1 definido, devemos calcular as
cotas dos pontos atingíveis dentro desta instalação do aparelho. Com N1 conseguimos
visar os pontos 1, 3, 5, 4, 8, 9, 11, 17 e 15. Para encontrar as cotas altimetricas
basta pegar a cota do PR1 e subtrair a respectiva leitura em VANTE de cada
ponto.
Exemplos: Ponto 3: PR1 - leitura em VANTE
102,354 -
0,258 = 102,096
Ponto 5: PR1 - leitura em VANTE
102,354 -
1,369 = 100,985
Repetir este processo para encontrar todas as cotas.
2°
PASSO:
Quando existem pontos não atingíveis desde a posição N1, o
aparelho precisa ser deslocado. A forma de vincular então o nivelamento no N1
com o novo nivelamento em N2 vai ser mediante um ponto em comum, que neste caso
será o ponto 15.
Somando a cota do ponto 15 mais a leitura em RE do aparelho
em N2, será obtida a cota altimetrica deste PLANO DE REFERENCIA 2.
PR2 = 101,367 + 1,258 = 102,625
Definido o PLANO DE REFERÊNCIA 2, devemos calcular as cotas
referentes a N2. Para isso, subtraímos o PR2 menos a respectiva leitura em
VANTE de cada ponto.
Exemplo: Ponto 2 – PR2 - leitura em VANTE
102,625 -
1,521 = 101,104
Repetir este processo com todos os pontos de N2.
3°
PASSO:
Mudamos nosso aparelho para visar mais pontos, assim
devemos encontrar o PLANO DE REFENRÊNCIA AUXILIAR 3. Primeiramente, observamos
que o último ponto visado em N2 é o mesmo que o primeiro ponto visado em N3.
Assim, suas cotas são iguais (isso ocorre sempre que mudamos nosso aparelho de
posição).
Devemos então encontrar o PR3, calculado do mesmo modo como
fizemos anteriormente. Basta somar a última cota de N2 (ponto 6) mais a leitura
em RE de N3.
PR3 = 101,367 + 2,654 = 104,021
Com o PLANO DE REFERÊNCIA AUXILIAR 3, visamos também o
ponto 7. Assim, devemos encontrar sua respectiva cota. Fazemos o mesmo
procedimento, subtraímos o PR3 com a leitura em VANTE.
Ponto 7 – PR3 - leitura em VANTE
104,021 - 2,589 = 101,432
4°
PASSO:
Com a mudança do nosso aparelho de posição, devemos definir
o PLANO DE REFERÊNCIA AUXILIAR 4, e repetir a cota do ponto 7, visto que já foi
calculado anteriormente.
PR4 = última cota visado em N3 (ponto 7) + leitura em RE de
N4.
101,432 +
3,047 = 104,479
Em seguida, calculamos as cotas referentes a N4.
PR4 - leitura em VANTE de cada ponto.
5°
PASSO:
Por fim, devemos novamente definir o PLANO DE REFERÊNCIA
AUXILIAR 5, correspondente a N5, e repetir a cota do ponto 16, visto que possui
a mesma cota.
PR5 = última cota de N4 + leitura em RE referente a N5.
102,257 +
1,478 = 103,735
Com o PR5 calculado, devemos encontrar a cota do ponto
18. O valor encontrado deverá ser o mesmo que a cota do ponto 1 (100,00), pois
a caderneta é fechada. Se houver alguma divergência entre os valores, devemos
preencher as outras duas colunas da nossa caderneta, que dizem respeito a
correção.
Ponto 18 = PR5 - leitura em VANTE
103,735 - 3,728 = 100,007
CORREÇÃO
Vimos que esta é uma caderneta fechada (último ponto, 18=1),
portanto, a cota do último ponto deveria ser a mesma correspondente ao primeiro
ponto. Isso não aconteceu em nossa caderneta e então devemos corrigi-la. A erro
pode ser amenizado se repartimos homogeneamente entre os pontos.
1° PASSO:
Devemos primeiramente encontrar o valor do erro. Para isso
basta fazer a diferença entre o último e o primeiro ponto.
ERRO = 100,007 – 100,000 = 0,007
2°
PASSO:
Devemos então dividir o valor do erro pelo número de
instalações do nosso aparelho (N1, N2, N3, N4 e N5).
CORREÇÃO = ERRO / NÚMERO DE INTSTALAÇÕES DO APARELHO
CORREÇÃO = 0,007 / 5 = 0,0014
Trabalhando sempre com 3 casas decimais, correspondente aos
milímetros, este número não é exato. Para isso devemos encontrar um intervalo
que este se encontra.
0,0014 se encontra entre 0,001 e 0,002. Portanto, devemos distribuir
o erro ao longo da nossa caderneta, variando entre 0,001 e 0,002 até chegar no
valor total do erro. Veja o passo a passo a seguir:
Obs: Como estamos com a cota do último ponto com valor de
100,007 e devemos chegar em 100,000, fazemos o procedimento subtraindo.
Não existe uma ordem para a correção, somente que devemos
usar os valores de 0,001 e 0,002, e no final devemos chegar em 0,007. Por isso,
devemos ir acumulando a nossa correção.
Nos pontos semelhantes entre os aparelhos não é necessário
realizar a correção mais de uma vez, pois os mesmos serão corrigidos
anteriormente.
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