domingo, 20 de novembro de 2016

ÍNDICE

TOPOGRAFIA

1. PLANIMETRIA

  a) Atualização de rumos e azimutes (declinação rumo e azimute):

  b) Levantamento de Poligonal:

  d) Cálculo de Área:
2. ALTIMETRIA

a) Cota Altimétrica:

b) Estadimetria:

 c) Caderneta de Nivelamento:

d) Volumetria:

e) Traçado de curvas de nível:

f) Locação de Curvas:

CARTOGRAFIA

1. Coordenada de um Ponto

2. Cálculo de Fuso

3. Numeração de Mapa


Cálculo de Área

Para fazer o download do exercício, clique aqui.

Obs: Recomenda-se resolver este exercício após ter dominado o Exercício 1. 



     A)    Determinar a área total do terreno entre a avenida A e as ruas B, C, D e E.

Para a determinação da área total, deve-se dividir o terreno em formas geométricas conhecidas. 


Obs: (*) Não se pode dizer que este se trata de um ângulo reto (90°), somente se comprovado através do esquadro.

Como análise dessa divisão, podemos calcular as áreas de S1, S2 e S3 através da fórmula do triângulo.



A área correspondente a S1 pode ser obtida aplicando a fórmula do triângulo:


S1= B x H = 13,7 x 5,2 = 35,62 cm²
           2             2


Assim como S1, vamos aplicar em S2 a fórmula do triângulo:


S2= B x H = 15,4 x 5,5 = 42,35 cm²
           2               2

Repetir o mesmo procedimento para a área de S3.


S3= B x H = 15,4 x 5,8 = 44,66 cm²
           2              2

A área referente a S4, devemos calcular pela fórmula de Simpson, atendendo todas as suas exigências.

 

Sendo:

            d= distância entre as ordenadas (d ≤ 1cm)
            E= somatório das ordenadas externas
            I= somatório das ordenadas ímpares internas
            P= somatório das ordenadas pares

Obs: As ordenadas devem sempre formar 90° com a reta base. 


Para o cálculo da área S4, devemos aplicar a fórmula de Simpson onde abrange a área curva, e somar com a área restante (S4’), correspondente a um triângulo.


Logo:

            d= 1cm
            E= (ordenadas 1 e 13 = 0cm + 0,6cm) = 0,6cm
            I= (ordenadas 3, 5, 7, 9 e 11 = 2,4cm + 3,3cm + 3,6cm + 3,3cm + 2,2cm) = 14,8 cm
            P= (ordenadas 2, 4, 6, 8, 10 e 12 = 1,4cm + 2,9cm + 3,5cm + 3,5cm + 2,9cm 1,6cm) = 15,8cm

S4 = 1 x 1 (0,6 + 2 x 14,8 + 4 x 15,8) = 31,13cm²
        3

S4’ = B x H = 0,5 x 0,6 = 0,15 cm²
            2              2

S4= 31,13 + 0,15 = 31,28cm²

Assim, a área total do terreno entre a Avenida A e as Ruas B, C, D e E é:

S (total) = S1 + S2 + S3 + S4 = 35,62 + 42,35 + 44,66 + 31,28

S (total) = 153,91cm² (área calculada através da representação no desenho)

Passando para a medida real do terreno através da escala:

      1           :           5000
(desenho)        (medida real)

1cm _____ 5000cm, ou seja:

1cm _____ 50m.


Assim:

1cm² ___________ 2500m²

153,91cm² ______ S (total)

S (total) = 384.775m²
        

      B)   Determinar a área total do lago.

Traçar e medir o comprimento da reta base.
Dividir o comprimento por um número de divisões pares. (d)
Traçar as ordenadas respeitando a distância d encontrada.


Assim:


Obs: Deve-se levar em consideração as ordenadas 1 e 9, pois há um intervalo de intercessão com o lago, mesmo que pequeno.
As ordenadas devem sempre formar 90° com a reta base.

Aplicando a fórmula de Simpson:

E= (ordenadas 1 + 9) = 0,7 + 0,3 = 1cm
I= (ordenadas 3 + 5 + 7) = 3,9 + 3,6 + 3,0 = 10,5cm
P= (ordenadas 2 + 4 + 6 + 8) = 3,4 + 3,9 + 3,3 + 2,5 = 13,1cm

S (lago) = 1 x 0,9 x (1 + 2 x 10,5 + 4 x 13,1) = 22,32cm² (área da representação gráfica)
                 3

Passando para a escala correspondente:

1cm² ______________ 2500m²

22,32cm² __________ S (lago)

S (lago) = 55.800m²


     C)   Determinar o volume de água do lago sendo a profundidade média de 4,70m.
Volume = A (área) x H (altura), assim:

Volume = S (lago) x H (profundidade média)

Volume = 55.800m² x 4,70m

Volume = 262.260m³


      D)   Determinar a área total a ser ajardinada para a construção de uma praça no local.

Para o cálculo da área total a ser ajardinada, deve-se então desprezar a área do lago. 


Assim:

S (ajardinada) = S (total) – S (lago)

S (ajardinada) = 384.775m² – 55.800m²

S (ajardinada) = 328.975m²





segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Levantamento de Poligonais



Métodos das deflexões

a)           Determinar os rumos calculados.

Para calcular os rumos utilizamos a fórmula a seguir:

r = r’ ± dE,D

r’ = rumo anterior
dE,D = deflexão para esquerda ou para direita


Utilizamos a regra a seguir, analisando o quadrante do rumo anterior para saber se somamos ou subtraímos na fórmula:



DICA:
Quando o resultado da fórmula for:
·         NEGATIVO = significa que está mudando de NO ↔ NE e SO ↔ SE (deve-se desconsiderar o sinal)
·         > 90° E < 180° = significa que está mudando de NO ↔ SO e NE ↔ SE (deve-se subtrair o resultado por 180°)
·         > 180° = significa que está mudando de NE ↔ SO e NO ↔ SE (deve-se subtrair o resultado por 180°)

OBS: A dica não dispensa a análise do desenho da poligonal.

Rumo de A: Não é necessário fazer o cálculo, pois este já foi lido em campo. 


Rumo de B: Em A, estávamos no quadrante NE, e em B temos uma deflexão para a direita (D). Pela tabela, devemos então somar.

Cálculo: 5° 12’ 14’’ + 87° 24’ 32’’ = 92° 36’ 46’’

Obs: Não existe rumo maior que 90°, neste caso, devemos subtrair 180°.

180° - 92° 36’ 46’’ = 87° 23’ 14’’
               Rumo de B = 87° 23’ 14’’ SE

Obs: O quadrante pode ser facilmente descoberto através do desenho.

           Representação no desenho:

- Projetar o rumo anterior em B.


- Indicar a deflexão em B.


- Indicar o rumo de B, que calculamos anteriormente.


Rumo de C: Estamos no quadrante SE e temos uma deflexão para a esquerda (E). Consultando a tabela, temos que somar.

Cálculo: 87° 23’ 14’’ + 57° 26’ 09’’ = 144° 49’ 23’’

Novamente passou de 90° e sabemos que os rumos variam de 0° a 90°. Por isso, subtraímos de 180°.

180° - 144° 49’ 23’’ = 35° 10’ 37’’
              Rumo de C = 35° 10’ 37’’ NE

Representação no desenho:

- Projetar o rumo anterior em C.


- Indicar a deflexão em C:

 

- Indicar o rumo de C, que já foi calculado.


Rumo de D: Estamos no quadrante NE e temos uma deflexão para a direita (D). Pela tabela devemos somar.

Cálculo: 35° 10’ 37’’ + 90° 15’ 52’’ = 125° 26’ 29’’
180° - 125° 26’ 29’’ = 54° 33’ 31’’
            Rumo de D = 54° 33’ 31’’ SE

Representação no desenho:

- Projetar o rumo anterior em D.

- Indicar a deflexão em D.


- Indicar o rumo de D, que já calculamos.


Rumo de E: Estamos no quadrante SE e temos uma deflexão para a direita (D). Pela tabela devemos subtrair.

Cálculo: 54° 33’ 31’’ – 86° 20’ 01’’ = - 31° 46’ 30’’

Obs: O sinal negativo indica a mudança de quadrante.

             Rumo de E = 31° 46’ 30’’ SO

Representação:

- Projetar o rumo anterior em E. 


- Indicar a deflexão em E.


- Indicar o rumo de E.

 

Rumo de F: Estamos no quadrante SO e temos uma deflexão para direita (D). Pela tabela devemos somar.

Cálculo: 31° 46’ 30’’ + 82° 46’ 25’’ = 114° 32’ 55’’
180° - 114° 32’ 55’’ = 65° 27’ 05’’
            Rumo de F = 65° 27’ 05’’ NO

Representação:

- Projetar o rumo anterior em F. 


- Indicar a deflexão em F.


- Indicar o rumo de F. 


Rumo de G: Nossa caderneta é fechada, como podemos observar no último lado indicado por “ = 0 ”, ou seja, volta na estaca 0. Portanto, devemos obter o mesmo rumo que o primeiro. Se isso não ocorrer, devemos verificar se este erro é aceitável.
Estamos no quadrante NO e temos uma deflexão para a direita (D). Assim, devemos fazer nosso cálculo subtraindo.

Cálculo: 65° 27’ 05’’ – 70° 39’ 18’’ = - 5° 12’ 13’’
            Rumo de G = 5° 12’ 13’’ NE

Representação:

- Projetar o rumo anterior em G. 


- Indicar a deflexão em G.


- Indicar o rumo de G.


 b)    Determinar o comprimento dos lados.

Para a determinação do comprimento dos lados, é necessário o preenchimento da coluna (ESTACAS) em nossa tabela. O estaqueamento é feito de 20 em 20 metros, a partir da nossa origem A.

1° passo: Fazer o cálculo da coluna ESTACAS: 



2° passo: Como falado anteriormente, o estaqueamento é feito a partir da origem A. Portanto, para saber o comprimento de cada lado devemos subtrair o valor da linha atual da coluna ESTACAS menos a anterior.




Representação:


  c) Determinar o perímetro da poligonal.

O perímetro corresponde a soma de todos os lados da poligonal. Existem duas maneiras para encontrar esse valor.

Sabemos que o estaqueamento foi feito a partir da origem A, percorrendo todos os lados até chegar em A’. Portanto, o valor correspondente de A’ na coluna ESTACAS é o perímetro da poligonal.

Outra maneira de achar este valor é somando todos os lados da nossa poligonal, que resultará no perímetro.

Perímetro: 0 + 29,830 + 67,890 + 32,500 + 62,540 + 93,530 + 46,310 = 332,600 m

d)   Determinar o erro de fechamento angular. 


Ʃd (direita) = 87° 24’ 32’’ + 90° 15’ 52’’ + 86° 20’ 01’’ + 82° 46’ 25’’ + 70° 39’ 18’’  
Ʃd (direita) = 417° 26’ 08’’

Ʃd (esquerda) = 57° 26’ 09’’

Pela fórmula: (417° 26’ 08’’ – 57° 26’ 09’’) – 360° = 1’’


   e)    Determinar se a poligonal pode ou não ser aceita sendo o aparelho usado de grande precisão.

Para saber se a poligonal pode ou não ser aceita é necessário calcularmos o LIMITE DO ERRO, de acordo com a fórmula a seguir: 


Sendo:
           Ɵ= 57’’ se o aparelho for de grande precisão
           Ɵ= 2’ 30’’ se o aparelho for de média precisão
           n= número de lados da poligonal
                        
LE = 2 x 57’’ x 6 = 0° 04’ 39’’, 24

Portanto, nossa poligonal pode ser aceita, pois o Erro < Limite do Erro.


   f)    Determinar se a poligonal é aberta ou fechada.

Como o ponto inicial e o final correspondem ao mesmo ponto, nossa poligonal é fechada.